Reflexões: the rebirth of JLO

Antes de comentar vestidos do Met Costume Gala, tenho de descer o nível e abordar uma questão que me tem estado na cabeça recentemente. E sim é a JLo. Medo. Como todos sabemos, eu como boa poptart, papo tudo o que é qualquer musiquinha que tenha ritmo dançável+refrão cantável e, neste regresso fulgurante da JLo via American Idol, dei por mim a pensar que já não se fazem músicas destas como dantes. Lady Gaga, seriously? Pode até ser dançável num certo ponto mas depois de muitas audições que são verdadeiras torturas e não há maneira de ficarem no ouvido porque as letras são um conjunto de BRA BRU, sem sentido e sem verdadeiras palavras. Há  a Beyonce (em declínio) e a Katy Perry tem uma ou duas mas ainda assim, nada bate aqueles anos entre o século XX e o XXI de JLo, Brtiney, Christina, Justin, regresso de Madonna e afins. Aliás, se bem se lembram, nós as 4 éramos pop divas (Britney, X-tina, Mariah e sim JLo...Inês lembras-te?). Anyway, em 2001 nada batia a JLo que continua deter o recorde de numa semana ter o filme mais visto dos EUA (The Wedding Planner) e o álbum e single mais vendido e ouvido (com este vídeo precisamente). Abstraindo das várias formas como ela poderá ter obtido a sua carreira até então (horizontalmente sempre se especula, até no E! THS dela se deixa esta suspeita) e como a terá perdido (Marc Anthony, assustador, gambler e prevaricador fiscal - o sacrifício a que as pressões sociais em Hollywood para ter a família e o casamento perfeito sujeitam uma pessoa...!), a verdade é que ela a está a recuperar. E ainda bem. Quer dizer, não quero que refaça a sua carreira no cinema, mas na música sim. Que venham as músicas básicas, dançáveis, guilty pleasures tão propulsionadoras da auto-estima (especialmente quando as dançamos full throttle em casa sozinhas). Que acabe a comparação entre o seu rabo e o da Kardashian, não há comparação possível. Ainda não ouvi o single novo, mas já a vi no American Idol e não me provocou vómitos, e é sempre bom vê-la sozinha numa red carpet. Por isso, welcome back! E se para isso tiver de ser a capa da People's most beautiful woman (numa foto que não desmerece aquelas que tirou há 10 anos) so be it. I can take it, só espero a minha recompensa em forma musical...